segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Educação Indígena

Os professores indígenas já são maioria nas aldeias brasileiras. Mas ainda falta formação para garantir aos alunos a Educação bilíngue e intercultural que merecem. A Educação Indígena no Brasil é uma modalidade recente perante a lei.
O Ministério da Educação (MEC) homologou, na última quarta-feira (13), diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental e para a educação indígena. A assinatura dos documentos foi realizada pelo ministro Aloizio Mercadante na abertura oficial do Encontro de Juventude e Educação para a Sustentabilidade Socioambiental, uma das participações do MEC na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. As diretrizes foram aprovadas pelo CNE, após diálogo com os sistemas de ensino, sociedade civil e diferentes instâncias governamentais. No caso da educação indígena, por exemplo, foi definido que os projetos educativos devem afirmar as identidades étnicas e valorizar as línguas e conhecimentos dos povos indígenas. “Essas diretrizes orientarão as políticas pedagógicas da educação infantil à universidade, porque o que vale mesmo é quando as práticas chegam à sala de aula”, afirmou o ministro. No Encontro, o ministro Mercadante e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, lançaram, ainda, a 4ª Conferência Nacional Infanto juvenil pelo Meio Ambiente, cujo tema é Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis. O MEC pretende, em pouco mais de um ano, envolver 13 mil escolas da educação básica - inclusive as de áreas indígenas, quilombolas e de assentamentos rurais - e quatro milhões de estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental para discutir e aprender sobre questões ambientais. Na abertura do Encontro foi apresentado um vídeo que mostra exemplos de atuação das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola, as chamadas Com-Vidas - que são formadas por alunos, professores, diretores e membros da comunidade e têm o objetivo de fomentar o debate sobre os problemas socioambientais presentes no entorno da escola. As comissões também abordam na escola e na comunidade outros temas relevantes, como a violência, a acessibilidade e os direitos humanos. Atualmente, cerca de cinco mil escolas públicas em todo o Brasil têm Comissões.

Referências: 
http://www.brasil.gov.br/educacao/2012/06/assinadas-diretrizes-curriculares-para-educacao-ambiental-e-indigena-no-pais

Nenhum comentário:

Postar um comentário